Aos seis dias do mês de dezembro de dois mil e onze, no Restaurante Bistrô de Iara Coronel, diversos integrantes do Núcleo de Pesquisa Tarcísio Taborda reuniram-se para confraternizar ,tratar diversos assuntos e encerrar as atividades do ano. A presidente entregou a todos o convite para o lançamento dos livros “ Semeando Crônicas” de Waldir Alves Ramos e “ A Árvore que falava aramaico” de José Francisco Botelho, no dia sete, às 19 h na Casa de Cultura Pedro Wayne. Também relacionou as novas doações para o acervo do Núcleo, “ Libertas Libertae”, “ Tolle, lege”, “ As últimas emudecidas”, “RenovArte”, e “ Semente”, encaminhadas por Anna Guasque, num total de 5 livros, “ Painel do Tempo” de Manoel e Danielle Ianzer, “ Escritos III”, com a publicação transcrita em 1919 por Cecília Correa Guasque de um texto de Lobo da Costa “ 27 de Janeiro ou Os Blancos em Jaguarão”, encaminhado por Gerson Barreto Oliveira . Mário Lopes faz a entrega de mais uma pesquisa biográfica, intitulada “ Domingos de Souza Nocchi e seus serviços comunitários. Claudio Lemieszek , Diretor do arquivo Público, convida para a inauguração da Sala de Pesquisas Luis Simão Kalil, no próximo dia oito.Também foi sugerido encaminhar correspondência ao Presidente da Sociedade Portuguesa sugerindo que o Auditório do Complexo Cultural Fernando Machado do Museu Dom Diogo de Souza, passe a se chamar Heraldo Duarte. Mário Lopes fará essa tratativa junto com a entrega da biografia de Heraldo. Foi assinalado pelo Núcleo a realização do III Festival de Cinema da Fronteira, com ampla programação desenvolvida entre 10 a 17 de dezembro. Os integrantes do Núcleo cumprimentaram Elaine Tonini Bastianello pela indicação para presidir a Associação dos Amigos do Museu Dom Diogo de Souza, e colocaram-se à disposição para futuras parcerias. Foi sugerido a todos que no recesso de janeiro e fevereiro seja relida a obra de Érico Veríssimo - “ O Tempo e o Vento”, já que o Núcleo poderá fazer algum projeto em parceria com as Escolas e Universidades, assim como visitas de reconhecimento à cidade cenográfica. Ainda foi abordado o fato de existir em Bagé um quadro atribuído à Raphael Sanzio ou à seus discípulos, trazido à Bagé por um casal de franceses ( já falecidos), e que por sua vez herdaram dos antepassados, onde um deles entrou na Itália com a tropa de Napoleão Bonaparte , e no retorno à França levou o quadro, que permaneceu com a família Essa história foi registrada em cartório por ocasião da venda do quadro para um bageense. Inclusive essa obra foi reportagem de capa do jornal Correio do Sul, onde um crítico de arte argentino atesta a autenticidade do mesmo, em 1997. Nessa época , Heloisa Beckman e Mário Lopes tiveram a oportunidade de serem recebidos pelo proprietário para conhecerem a terceira “ LA FORNARINA” atribuída à Raphael. Depois dessa reportagem, o proprietário tirou a obra de sua casa , temeroso, e não sabe-se mais nada a respeito, já que ele informa que está muito bem guardada. Depois dessa história que deixou atônitos os presentes, já que Mário e Heloisa viram a obra, a presidente agradeceu a todos pelo trabalho, dedicação e participação , dizendo que o NPHTT tem um papel fundamental, assim como o Museu Dom Diogo de Souza, COMBREB, ECOARTE, CULTURASUL, Arquivo Público, Santa Tereza, entre outros grupos culturais, que é o de cuidar do valioso patrimônio da cidade, de fatos e personalidades da sua história, e da memória , assegurarando para as próximas gerações a preservação de nossa identidade. A reunião encerrou-se em clima festivo, onde todos confraternizaram , sendo a próxima marcada para o dia 6 de março.Presentes: Elaine Tonini Bastianello, Mário Lopes, Carlos Peduzzi, Maria Luiza Pêgas, Adauto Simões Pires, José Antonio Marques, Claudio Lemieszek, Maria Contreiras, Aluísio Budó, e Heloisa Beckman Morgado.
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