quinta-feira, 28 de setembro de 2017
NPHTT realiza doação de livros para Biblioteca da Urcamp
A Biblioteca da Urcamp recebeu nesta semana do Núcleo de Pesquisas Históricas Tarcísio Taborda uma doação de livros que relatam a história do município. Na ocasião o Secretário do Núcleo de Pesquisas Históricas Diones Franchi, entregou a bibliotecária da Urcamp Bartira Taborda, 10 volumes do acervo da entidade.
Livros doados:
Bagé Fatos e Personalidades – Mário Lopes
Escritores Bageenses - Élida Hernandez Garcia
Poesias – Com alma e sentimento de coração – Angelino Varella
Comemoração do Sesquicentenário de nascimento de João Nunes da Silva Tavares (Joca Tavares) – Barão de Itaqui
A abolição da Escravidão em Bagé - Tarcísio Taborda
Livros doados:
Bagé Fatos e Personalidades – Mário Lopes
Escritores Bageenses - Élida Hernandez Garcia
Poesias – Com alma e sentimento de coração – Angelino Varella
Comemoração do Sesquicentenário de nascimento de João Nunes da Silva Tavares (Joca Tavares) – Barão de Itaqui
A abolição da Escravidão em Bagé - Tarcísio Taborda
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
A Palanca de Pedra - O Marco de Reconhecimento da Fronteira do Império
Por: Cássio Lopes
Assim como no poema de Carlos Drummond de Andrade, temos, em nossa cidade, uma pedra na esquina da avenida General Osório com a rua Dr. Penna, que, além de despertar a curiosidade, transformou-se num mistério ao longo dos anos.
Bagé ainda era uma vila e, já na primeira metade do Século XIX, ocorreram quatro estremecimentos e conflitos internacionais que a atingiram: em 1801, a tomada pelos portugueses de boa parte do Rio Grande do Sul que, pelo Tratado de Santo Ildefonso (1777), era ocupado pelos espanhóis; entre 1811/1812, a intervenção de Dom Diogo de Souza na Banda Oriental, inserindo-se, aqui, a fundação de Bagé (17 de julho de 1811); entre 1816/1820, as campanhas contra José Gervásio Artigas e, culminando, entre 1825/1828, com a Guerra Cisplatina e, nela, a invasão argentina no Brasil. Sem contar os graves reflexos advindos da chamada ‘Guerra Grande’, no Uruguai, entre 1843/1851, que irá findar depois de Oribe refugiar-se em Buenos Aires e os brasileiros aliarem-se aos ‘colorados’.
O Império brasileiro além de marcar seu território, por estratégia política e militar, deveria cercar-se dos meios de proteger sua população, embora, desde 1819, a fronteira estivesse estabelecida para com a Banda Oriental e ajustada em vários momentos seguintes até 1862, com a colocação do último marco na dita ‘Ilha Brasileira’ no rio Uruguai.
Referimo-nos à medição de limites com o Uruguai, para que não se confunda com o reconhecimento de território. É que, em 20 de novembro de 1848, o Ministério dos Negócios do Império, através de José da Costa Carvalho (o Visconde de Mont’alegre), manda Cândido Baptista de Oliveira, gaúcho nascido em Porto Alegre, proceder “...ao reconhecimento topográfico dos mais importantes pontos da fronteira da Província de São Pedro entre o oceano e o Rio Uruguai...”. No mesmo momento, nomeado o capitão-tenente da Marinha, Joaquim Raymundo Delamare (ou de Lamare), para auxiliá-lo na tarefa.
Por meio de observações astronômicas passaram a realizar medições para acharem as coordenadas médias dessa vila, assim como fizeram noutros pontos da província. Esses observadores vieram de Jaguarão, atravessando as coxilhas, rios e arroios.
Tendo Cândido Oliveira escrito uma obra em forma de "memória" que intitulou “Reconhecimento topográfico da fronteira do Império, na Província de S. Pedro”, editada no Rio de Janeiro em 1850, ali registrou: “Em um local mui próximo da Igreja Matriz de Bagé, fizeram-se as observações precisas para determinar a posição geográfica da vila”. O conselheiro Cândido Oliveira e sua comissão de observação ficaram na nossa vila até 10 de março de 1849, quando saiu “escoltado por seis praças do 2º Regimento de Cavalaria, sob o comando do tenente Antero de Oliveira Fagundes... com destino à Vila de S. Gabriel...”.
O tenente-coronel Manoel Luis Osório, nesse ano, no lugar ‘Tapera de Trilha’, em São Gabriel, não só soube do propósito do conselheiro do Império, como lhe forneceu os meios logísticos para seguir viagem. A história ainda dirá que os dois foram amigos cordiais, a ponto de Osório, em 1859, na viagem à capital do Império, Rio de Janeiro, hospedar-se em sua casa.
Palanca de Pedra - Bagé - RS - Brasil
Dita comissão de reconhecimento da fronteira do Império, chegou a Bagé no dia 6 de março de 1849. Após também visitar Cachoeira, Rio Pardo e Triunfo, chega a Porto Alegre, onde dá por encerrado o intento sem alcançar o objetivo maior, que era traçar os pontos geográficos até o rio Uruguai, no extremo oeste desta província, como a seguir transcrevemos.
No mesmo apontamento de sua obra, Cândido Oliveira confessa: “Não havendo prosseguido no reconhecimento topográfico da fronteira, além da Vila de Bagé, pelos motivos expostos ao Excelentíssimo senhor ministro dos Negócios do Império; devo por aqui termo a primeira parte da presente memória". Datado de 10 de janeiro de 1850, o documento é endereçado ao mesmo Ministério dos Negócios do Império, na pessoa de José da Costa Carvalho, o Visconde de Mont’alegre, que outrora lhe deu essa missão:
“Pela leitura desta memória será V. Ex. circunstanciadamente informado acerca do que diz respeito à parte da fronteira, que vai do Oceano até as cabeceiras do Rio Negro, na vizinhança da Vila de Bagé: não havendo eu prosseguido no reconhecimento da outra parte da dita fronteira, que termina no Uruguai [o rio], em razão de não me chegarem a tempo as ordens, que esperava da Repartição da Guerra, para que o presidente da Província de S. Pedro me prestasse os auxílios de que carecia, para levar a efeito esse desígnio, visto haver-se ele negado a satisfazer as requisições que lhe fizera a tal respeito, como em tempo competente informei a vossa excelência”.
O tenente-coronel Osório, como frisamos, amigo do Conselheiro Cândido Oliveira, fora deputado provincial eleito em 1846. Além de militar, portanto, é sabedor das necessidades estratégicas da província e, quando reescalado de São Gabriel para Bagé, em julho de 1850, com seu regimento, confronta-se com uma situação geral de pé de guerra. Em Bagé, dito regimento de Osório, ficaria até 28 de março de 1851, quando então retorna a São Gabriel.
Porém, não devemos esquecer as “Califórnias de Chico Pedro”, apelido de Francisco Pedro de Abreu, o ‘Barão do Jacuí’, o mesmo “Moringue” da Revolução Farroupilha, que em 26 de dezembro de 1849 conclamou uma reação àquela ameaça fronteiriça, findada em abril de 1850. Osório, por sua vez, tinha saído ao encalce de Chico Pedro e seus apoiadores na fronteira de Bagé até o acordo com o novo presidente da Província de São Pedro, José Antônio Pimenta Bueno, que em 7 de maio de 1850 comunicou a pacificação às demais províncias do Império.
Não encontramos ocasião mais propícia ao assentamento do marco de pedra, senão nesse período de Osório em Bagé, compreendido entre julho de 1850 e março de 1851, em homenagem ao amigo Conselheiro Cândido Baptista de Oliveira ou atendendo a sugestão, justamente ali onde os trabalhos de reconhecimento da fronteira do Império foram suspensos, já que tomaram o retorno sem ultrapassar o rio Negro.
Passados tão somente três anos dessa visita científica à Bagé, o Império do Brasil atingia seu apogeu, coincidindo com a valorosa Batalha dos Santos Lugares ou Monte Caseros, nos arredores de Buenos Aires, em 3 de fevereiro de 1852, fato que pôs fim à guerra contra Oribe e Rosas, permitindo ao Uruguai e Argentina livrarem-se dos dois ditadores.
Os comentários acima são importantes, já que entre o término das “Califórnias” de Chico Pedro e essa marcha internacional contra Oribe e Rosas, encontra-se em Bagé o ambiente oportuno para erguer-se dito marco de pedra, ou melhor dizendo: "O Marco Desconhecido do Reconhecimento da Fronteira do Império", como abordamos no livro A Rainha da Fronteira- Fragmentos da História de Bagé. Talvez mais uma façanha do já legendário Manoel Luís Osório.
*Coautoria deste texto: Edgard Lopes Lucas
Livro: Rainha da Fronteira - Fragmentos da História de Bagé, 2015
Artigos publicado no Jornal Folha do Sul - Bagé - RS em 9.07.2016 e 16.07.2017
A Ponte Seca de Bagé
Por: Diones Franchi
A Ponte Seca de Bagé foi projetada por Eugênio Oberst, sendo que a execução de sua obra foi feita por seu filho Carlos Frederico Salton Oberst. Teriam sido utilizadas cerca de três cargas de carroça repleta de parafusos. Esta obra foi concluída em 1897 em decorrência da inauguração do trecho da estrada de ferro de Bagé - São Sebastião.
No dia 2 de dezembro de 1884 foi inaugurada a linha de Rio Grande- Bagé, sendo que havia linha diariamente, exceto aos domingos. Mais tarde o trecho Bagé - São Sebastião seria inaugurado em 20 de janeiro de 1897.
O nome Ponte Seca se deve pelo fato de ser uma das únicas pontes da região na época, onde abaixo era uma estrada sem corrente fluvial.
Nas segundas, quartas e sextas corria um trem de ida e volta neste trecho que percorria a Ponte Seca.
Fontes:
Arquivo Público Municipal de Bagé - RS
Arquivo do Núcleo de Pesquisas Históricas Tarcísio Taborda
Ponte Seca - Bagé - RS
A História da Câmara de Vereadores de Bagé
Por: Diones Franchi
A história da Câmara de Vereadores de Bagé tem suas origens no século XIX durante o período da monarquia. Foi no dia 2 de fevereiro de 1847 que ocorreu a instalação do município de Bagé com a realização da posse dos primeiros vereadores eleitos. A partir daí houve a preocupação da Casa legislativa em adquirir um prédio próprio. Sendo assim a primeira Câmara de Vereadores de Bagé denominada na época de Conselho Municipal, funcionou em prédio alugado de propriedade de Antônio José da Silva Maia. Ficou decidido que seria um local temporário, pois o prédio era muito precário e sem condições para os trabalhos permanentes. Na reunião de 27 de junho de 1848, a Câmara alugou um novo prédio de propriedade de João Antônio Cirne, primeiro historiador de Bagé e secretario da Câmara. Em 23 de abril de 1849, este prédio foi comprado pela Câmara Municipal de Bagé, através do presidente Antônio Jacintho Pereira, para as sessões do Conselho, trabalhos eleitorais e judiciários. A primeira Câmara Municipal com prédio próprio era localizada no canto direito da Praça da Matriz, ao lado da Catedral de São Sebastião. Um fato interessante que durante o Império, por ser um regime parlamentarista, o presidente da Câmara, conhecido como Conselho Municipal, tinha também funções executivas, acumulando dois poderes.
O primeiro prédio da Câmara funcionou de 1849 até 1899, durante 50 anos, está primeira casa abrigou todas as autoridades do município (Executivo, Legislativo, Judiciário e eleitoral).
A partir da constituição republicana de 1891, surgia a autonomia municipal e a definição da receita, tendo o município liberdade em sua aplicação. Com isso o intendente municipal José Octavio Gonçalves iniciou o projeto para criação do Paço Municipal, que é a sede do governo no município. O local escolhido para abrigar a prefeitura de Bagé e os vereadores seria na Rua General Osório, esquina com a General Neto. A inauguração do prédio ocorreu em 24 de fevereiro de 1900, ocorrendo à mudança da casa legislativa bageense para o Salão Nobre da Prefeitura. Os vereadores se reuniam no Salão Nobre da Prefeitura durante 30 anos ininterruptos no período de 1900 até 1930.
Com o surgimento da primeira ditadura de Vargas, o legislativo encerrou suas funções até o surgimento da Constituição de 29 de junho de 1935, que transformou a denominação “Conselho Municipal” para a denominação de “Câmara Municipal”.
A Câmara de Vereadores seria novamente dissolvida no dia 10 de novembro de 1937, quando era anunciado em cadeia de rádio pelo presidente Getúlio Vargas o inicio do Estado Novo.
Após a Constituição de 1946, foram reestabelecidos os legislativos municipais, e a Câmara de Vereadores, voltaria para o Salão Nobre da Prefeitura Municipal. Nesta época a Câmara se dividia em Gabinete da Presidência, Secretaria e sala de estar. As atividades desta segunda casa encerraram-se em 11 de março de 1976.
A terceira casa da Câmara foi instalada no Edifício Ibagé, alegando que os vereadores teriam mais espaço para o seus trabalhos. Assim em fins de 1955 a prefeitura transferiu um quarteirão onde estava o Mercado Público, para que a empresa Cine Hotel Consórcio de Bagé S.A, construísse um conjunto de blocos destinados a um cinema, teatro, hotel, apartamentos, garagens, restaurante para trabalhadores e também um andar para a Câmara de Vereadores de Bagé. Com o andamento da obra, nem todo o cronograma foi cumprido, sendo assim, ficou acertado que a empresa entregaria em vez de um, dois pavimentos de bloco no Edifício Ibagé.
No dia 17 de março de 1976, foram inauguradas as novas instalações da Câmara Municipal que passava a ocupar os 7° e 8° andares do edifício. Era a primeira vez na história republicana que o legislativo ocupava uma sede própria. A Câmara de Vereadores permaneceria neste local até 20 de março de 1984.
Uma nova possibilidade de mudança de casa surgiu, quando o Banrisul anunciou que iria construir um novo prédio e colocaria o seu antigo prédio a venda.
O prédio era considerado ideal, pois se localizada na Av. Sete de Setembro, em um dos locais mais centrais do município, além de oferecer muito mais espaço que o Edifício Ibagé.
No ano de 1982 foi adquirido o prédio e em 1983 começava os trabalhos de adaptação e reforma do imóvel.
Em 30 de março de 1984 o presidente da Câmara Remídio Garcia, juntamente com demais autoridades inaugurava o novo e atual prédio da Câmara de Vereadores de Bagé. O Decreto Legislativo n° 1917 de 25 de novembro de 1983 deu ao edifício atual o nome de Vereador Carlos Mário Mércio Silveira e mais tarde o nome do plenário de Lígia Almeida, primeira mulher vereadora.
No saguão de entrada da Sala de Sessões, num painel de mármore preto existe uma frase quase despercebida pelas marcas do tempo, ela foi redigida pelo historiador Tarcísio Antônio Costa Taborda que diz: “A Câmara Municipal de Bagé, desde 1847 representando o povo desta terra, aqui vai continuar a construir seu futuro”.
Com esses ideais do passado chegamos à conclusão, que é dever dos vereadores colaborar com a construção da história de nossa cidade, e esperamos que o povo ao entrar na Câmara de Vereadores, sinta-se realmente em sua casa.
Publicado no Jornal Folha do Sul de Bagé - RS em 27.01.2017
Fonte:
Taborda, Tarcísio Antônio. Câmara Municipal de Bagé - 140 anos de História, 1987
Taborda, Tarcísio Antônio. Governos e Governantes de Bagé, 1966
O primeiro prédio da Câmara funcionou de 1849 até 1899, durante 50 anos, está primeira casa abrigou todas as autoridades do município (Executivo, Legislativo, Judiciário e eleitoral).
A partir da constituição republicana de 1891, surgia a autonomia municipal e a definição da receita, tendo o município liberdade em sua aplicação. Com isso o intendente municipal José Octavio Gonçalves iniciou o projeto para criação do Paço Municipal, que é a sede do governo no município. O local escolhido para abrigar a prefeitura de Bagé e os vereadores seria na Rua General Osório, esquina com a General Neto. A inauguração do prédio ocorreu em 24 de fevereiro de 1900, ocorrendo à mudança da casa legislativa bageense para o Salão Nobre da Prefeitura. Os vereadores se reuniam no Salão Nobre da Prefeitura durante 30 anos ininterruptos no período de 1900 até 1930.
Com o surgimento da primeira ditadura de Vargas, o legislativo encerrou suas funções até o surgimento da Constituição de 29 de junho de 1935, que transformou a denominação “Conselho Municipal” para a denominação de “Câmara Municipal”.
A Câmara de Vereadores seria novamente dissolvida no dia 10 de novembro de 1937, quando era anunciado em cadeia de rádio pelo presidente Getúlio Vargas o inicio do Estado Novo.
Após a Constituição de 1946, foram reestabelecidos os legislativos municipais, e a Câmara de Vereadores, voltaria para o Salão Nobre da Prefeitura Municipal. Nesta época a Câmara se dividia em Gabinete da Presidência, Secretaria e sala de estar. As atividades desta segunda casa encerraram-se em 11 de março de 1976.
A terceira casa da Câmara foi instalada no Edifício Ibagé, alegando que os vereadores teriam mais espaço para o seus trabalhos. Assim em fins de 1955 a prefeitura transferiu um quarteirão onde estava o Mercado Público, para que a empresa Cine Hotel Consórcio de Bagé S.A, construísse um conjunto de blocos destinados a um cinema, teatro, hotel, apartamentos, garagens, restaurante para trabalhadores e também um andar para a Câmara de Vereadores de Bagé. Com o andamento da obra, nem todo o cronograma foi cumprido, sendo assim, ficou acertado que a empresa entregaria em vez de um, dois pavimentos de bloco no Edifício Ibagé.
No dia 17 de março de 1976, foram inauguradas as novas instalações da Câmara Municipal que passava a ocupar os 7° e 8° andares do edifício. Era a primeira vez na história republicana que o legislativo ocupava uma sede própria. A Câmara de Vereadores permaneceria neste local até 20 de março de 1984.
Uma nova possibilidade de mudança de casa surgiu, quando o Banrisul anunciou que iria construir um novo prédio e colocaria o seu antigo prédio a venda.
O prédio era considerado ideal, pois se localizada na Av. Sete de Setembro, em um dos locais mais centrais do município, além de oferecer muito mais espaço que o Edifício Ibagé.
No ano de 1982 foi adquirido o prédio e em 1983 começava os trabalhos de adaptação e reforma do imóvel.
Em 30 de março de 1984 o presidente da Câmara Remídio Garcia, juntamente com demais autoridades inaugurava o novo e atual prédio da Câmara de Vereadores de Bagé. O Decreto Legislativo n° 1917 de 25 de novembro de 1983 deu ao edifício atual o nome de Vereador Carlos Mário Mércio Silveira e mais tarde o nome do plenário de Lígia Almeida, primeira mulher vereadora.
No saguão de entrada da Sala de Sessões, num painel de mármore preto existe uma frase quase despercebida pelas marcas do tempo, ela foi redigida pelo historiador Tarcísio Antônio Costa Taborda que diz: “A Câmara Municipal de Bagé, desde 1847 representando o povo desta terra, aqui vai continuar a construir seu futuro”.
Com esses ideais do passado chegamos à conclusão, que é dever dos vereadores colaborar com a construção da história de nossa cidade, e esperamos que o povo ao entrar na Câmara de Vereadores, sinta-se realmente em sua casa.
Publicado no Jornal Folha do Sul de Bagé - RS em 27.01.2017
Fonte:
Taborda, Tarcísio Antônio. Câmara Municipal de Bagé - 140 anos de História, 1987
Taborda, Tarcísio Antônio. Governos e Governantes de Bagé, 1966
Prédio atual da Câmara de Vereadores de Bagé
Prédio da Prefeitura de Bagé - RS, um dos prédios que também abrigou a Câmara de Vereadores de 1900 até 1930.
NPHTT parabeniza a Semana Farroupilha
O NPHTT parabeniza todos os gaúchos pela sua data mais importante! Que sigamos valorizando a história e cultura Riograndense!!!
Lenço Farroupilha - Museu Júlio de Castilhos
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